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sábado, 10 de setembro de 2011

Os Sete Hábitos do Motociclista Competente

POSTADO POR BUGINGANGA MOTO GRUPO

Respeito – Respeito é a liga que mantém, junto, o universo de duas rodas. O motociclista competente respeita a si mesmo, aos outros, a natureza, a estrada e, especialmente, a moto. Vire as costas para qualquer um deles e poderá ser surpreendido de uma forma muito desagradável. Subestime as condições climáticas e você pode acidentar-se rapidamente. Subestime a estrada e poderá estar numa sala de cirurgia num piscar de olhos.

Camaradagem – Camaradagem entre motociclistas é o que os diferencia dos demais seres humanos! É o que faz do motociclista um ser especial. O motociclista competente cumprimenta os outros motociclistas. Ele pára para ajudar um companheiro com problema. Por quê? Porque somos todos vulneráveis e algum dia poderemos depender da boa vontade dos nossos companheiros para ajudar-nos. Dê as costas para o “código de ética das estradas” e poderá ver-se só e desamparado quando mais precisar. Viva sua vida ajudando os outros e a energia positiva que você vai criar vai fazê-lo melhor, mais feliz e rico em amizades.

Apreciação – Dê valor ao que você tem. Aprecie a liberdade que sente ao pilotar por uma boa estrada. Você reconhece este sentimento, muitas vezes inexplicável, que sentimos quando o homem e a máquina se transformam em um, e o stress do mundo tão competitivo é deixado para trás, incapaz de segui-lo nessa jornada de prazer que é pilotar.

Conhecimento - Conhecimento é a chave para uma condução bem sucedida. Seja, ao mesmo tempo, professor e aprendiz. Aprenda tudo que puder sobre a mecânica das Motos, como pilotá-las com eficiência, sobre as condições da estrada e do clima que vai encontrar. Compartilhe este conhecimento com os outros e eles farão o mesmo com você. Esteja aberto a críticas. Dedique-se a um constante aperfeiçoamento de suas habilidades como piloto.

Habilidade – Os melhores pilotos afinam suas habilidades constantemente. Relaxamento mata; a prática leva à perfeição. Nunca vá além do seu limite, mas procure sempre aumentar sua habilidade em como pilotar melhor. Sua confiança aumentará, assim como sua habilidade em conduzir com segurança.

Risco - O motociclista consciente entende o risco e sabe que motociclismo é inerentemente perigoso. Risco é como uma escada, no pé da escada está o risco menor ( ficar trancado em casa), no topo da escada está o risco maior (sair numa “bike” a 250 km/h de olhos vendados). Cada piloto tem que tomar uma decisão consciente do nível de risco que pretende assumir. Nenhum motociclista que se respeite tomará uma decisão de alto risco, para si ou para outros. Há precauções que podem ser adotadas para reduzir os riscos a níveis suportáveis, coerentes com as atividades do dia-a-dia. Aprender a pilotar de maneira consciente e com segurança é uma delas. Assegurar-se que sua moto está em boas condições mecânicas é outra. Vestir-se com roupas adequadas e resistentes à abrasão, capacete e luvas reduzem, consideravelmente, o risco de ferimentos. Evite pilotar à noite, especialmente em áreas conhecidas pela presença de bares ou outros estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas. Não beba se for conduzir. O nível de risco que se vai permitir é uma decisão pessoal, mas os motociclistas entendem estes princípios, e conscientemente gerem o nível de risco que adotam.

Manutenção – Os motociclistas cuidam bem da manutenção das suas máquinas, do seu corpo e de sua mente, e de tudo o mais que é importante para eles. Você não pode pilotar com segurança se a sua moto não estiver em boas condições mecânicas. Você não pode pilotar corretamente se estiver doente, chateado, cansado, faminto, desidratado ou sob a influência de álcool ou drogas. Preste atenção no seu corpo e cuide dele. Talvez tenha algo que precise ser feito em casa ou no trabalho, antes de sair para um passeio. Termine o que está pendente e pilote com a mente livre de preocupações, concentrando-se no prazer e na responsabilidade de pilotar sua motocicleta.

Lembre-se: Conduza de maneira que todos o vejam. Na maioria dos acidentes, o condutor do outro veículo sempre diz: “Mas eu não vi a moto. . .”

As Motos não são fáceis de ver. Precisamos chamar a atenção das outras pessoas. Isto inclui motoristas, pedestres, outras motos, etc. Não parta do princípio que está sendo visto ou ouvido. Parta do princípio que você é, naturalmente, invisível. Conduza sempre com os faróis (todos!!) acessos. Coloque acessórios/roupas que tornem sua máquina e você mais visíveis.

A vida é curta, mas a estrada é longa.

Conduza com segurança!
Muita gente me pergunta o que é ser motociclista. É ser piloto de corrida? É ter uma velha moto na garagem, ou uma reluzente Harley na carreta? É fazer trilha nos fins de semana ou apenas ter habilitação torna uma pessoa um motociclista?

Em vários anos de motociclismo, conheci várias pessoas que pilotam ou possuem motocicletas e me atrevo a tentar descrever o que é ser um motociclista.

O termo motociclista, genericamente se enquadra a todos que andam de moto, mas como não conseguimos perder a mania de rotular, acabamos chamando-os de motoqueiros, traieiros, jaspions, estradeiros, harleiros, e outros rótulos, pejorativos ou não.

Para começar o verdadeiro Motociclista nunca vê sua moto como um investimento, seja ela de qualquer modelo ou tamanho. Vê como se fosse uma mulher, pela qual se apaixonou um dia. Nada o impede de se apaixonar várias vezes, até que um dia ele descobre que sua paixão não é "aquela moto", é andar de moto.


Um motociclista não mede esforços para fazer o que ama e jamais associa dinheiro, ganhos de capital, inflação, etc... à sua paixão.

Ser motociclista é cuidar da moto que lhe dá prazer, é dar-lhe um banho, é perder horas de seu fim de semana colocando um acessório, ou simplesmente polindo, consertando algo ou tirando a poeira. O motociclista faz questão de entender o seu amor.

Ser motociclista é passar o máximo de tempo possível sobre sua moto, é escolher as viagens ou trilhas mais longas. É chegar e ao invés de voltar, resolver ir mais longe, é rodar, rodar, rodar e querer mais.

Ser motociclista é coisa que vem no sangue. Não conheço nenhum grande jogador que tenha começado a jogar depois que se estabilizou na vida ou teve dinheiro para comprar um time. Todos sem exceção, começaram a se interessar pela bola ao mesmo tempo que aprenderam a andar.

Ser motociclista não foge a regra, ninguém vira motociclista, a gente nasce motociclista.

Ser motociclista não é se unir em "gangs", fantasiado de "bad boy", para amedrontar as pessoas e fazer coisas que não teria coragem de fazer se estivesse só.

Ser motociclista não é ir para os "Points" da moda, no fim de semana, parar a moto, ficar a noite inteira contando vantagens de quanto gastou em acessórios e depois voltar para casa. Ser motociclista é rodar com a moto, mesmo sem ter ninguém para mostrá-la.


Nada impede que um motoboy, o qual rotulamos hoje de motoqueiro seja mais motociclista que muitos proprietários de motos.

Uns diriam que ser motociclista é uma doença, eu digo que é um caso de amor.

A moto a gente compra, o espírito de motociclista não.

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